O último levantamento feito pelo Ministério do Meio Ambiente mostrou que pelo menos 56% dos municípios do Brasil ainda descartam incorretamente o lixo em depósitos fora dos padrões adequados.
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Os dados mais recentes, colhidos em 2016 pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe), demonstram que 2.692 cidades depositam seus resíduos sólidos em lixões urbanos. Outra opção errada e utilizada por outras 427 cidades é descartar o lixo em aterros controlados, espaços que buscam reduzir o impacto ambiental, mas continuam altamente poluentes. Isso totaliza mais de 3 mil lixões ou aterros controlados espalhados pelo Brasil. É muito lixo descartado incorretamente!
Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), sancionada há oito anos, todos os lixões já deveriam ter sido fechados. A lei determinava o fechamento, até 2014, de todos eles. Desse jeito, todo o lixo produzido seria destinado aos aterros sanitários com proteção ao solo, controle de gases e tratamento do chorume.
O maior número de lixões se encontra, respectivamente, nas regiões Nordeste, seguida da Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Já os aterros controlados, principalmente no Sudeste, no Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte, de acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), no Diagnóstico de Manejo de Resíduos Sólidos – 2015, divulgado pelo Ministério das Cidades.
Fonte: Jornal folha de São Paulo
Perspectiva para o gerenciamento de resíduos sólidos no Brasil
Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), grande parte dos municípios ainda não cumprem essa regra. O levantamento demonstrou que apenas 41% das cidades estão seguindo a nova legislação e destinando a maior parte dos resíduos sólidos para aterros sanitários ecologicamente corretos.
Há avanços, mas a velocidade das mudanças não condiz com as necessidades atuais. Dados coletados pela Abrelpe reforçam esse fato: o total das cidades que recorria a depósitos irregulares estava em queda, mas agora voltou a crescer e passou de 3.326 para 3.331.
Agora, diante do impasse, um novo prazo para a implementação das mudanças está sendo solicitado. Os projetos que tramitam no congresso atualmente sugerem que o fim dos lixões seja adiado para 2021 ou 2024.
Manter lixões ativos é crime desde 1995 e isso afeta 170 milhões de brasileiros.
MLC Soluções Ambientais e o Gerenciamento de Resíduos Sólidos
A MLC atua em prol de minimizar os impactos dos resíduos sólidos gerados pela construção civil no meio ambiente. Atentando às leis e regulamentações do setor, nossos profissionais são gabaritados para dar o devido fim ao lixo gerado em obras, fábricas, pontes, túneis, etc.
Saiba mais sobre o Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Fonte: Jornal folha de São Paulo e G1